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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

VÂNIA PIRES
( Brasil – Rio de Janeiro )

Nasceu em 10 de novembro de 1964, na cidade de Campos.
Professora do 1º. Grau. Atualmente (em 1986) cursa Letras (Português – Espanhol), na Faculdade de Filosofia. Participou do “IV Concurso Raimundo Correa de Poesias”.

 

LITERATURA BRASILEIRA.  Capa e Coordenação editorial: Christina Oiticica.  Rio de Janeiro; Shogun Editorial, 1986.  97 p.  No. 10 371
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda

 

EU TENTEI ENCONTRAR VOCÊ

Foi tentando encontrar você que me perdi da realidade. Hoje vivo à procura dos teus olhos em cada olhos que me olham.
Procurava a cada sorriso, sua boca. Mas não encontrei,
pois essa boca que me sorriu um dia disse-me adeus.
Tentei encontrar-te querido! Ainda sinto sua falta, mas cansei. Mesmo com o coração ferido pela saudade, ainda me invade a certeza de que você foi o único homem que verdadeiramente amei.
Anos depois voltei ao mesmo lugar onde pela primeira vez te vi. Mas tive apenas a recordação dos momentos maravilhosos em que junto de ti, vivi.
Depois da saudade vem a dor de quem chorou a separação. O tempo passou, a tristeza de mim se apossou e no meu lamento uma palavra se agrava, no tormento esse meu sentimento implora sua volta, pois não suporto saber que te perdi.
Hoje os meus dias são vazios e nesse mundo de desafios encaro a vida com medo, um medo enorme de nunca mais voltar a ter você.
Não s esqueça que eu tentei encontrar pelo menos alguém como você e se não encontrei não foi culpa minha, foi que no mundo não havia alguém como você.


QUEM RESPONDE ?

A voz ou o sentimento? Quem responde ao inconsequente das palavras?
Já me basta o terremoto das montanhas, já me basta a insolência dos atributos.
Eu com o coração tão puro, tão cheio de amor. E todas
as falas calam o som da quietude razão.
Quem responde quando algo se cala para dizer-me: Sou feliz porque você existe!
É você meu amor que veio para iluminar minha noite, cada vez naus escura sem tua presença.
É tanta segurança, é tanto carinho que no nosso amor se esconde o maior encanto de felicidade, que as sombras do nevoeiro cobrem nossas mãos, no qual se encontram e trampam nosso ninho de liberdade.
O meu azul é todo você, quando nos perdemos no nosso céu de esperança.
Em todos os meus momentos você se faz presente e no poente de minhas tarde, você chega como em silêncio me fazendo sorrir e florir o jardim da esperança. Molhando como orvalho cada lágrima que cai no botão do dia-a-dia, que cresce para simplesmente encantar você.
Vamos juntos consertar o que deixamos pra trás.
Esqueçamos esse bobo orgulho que nos afasta noite e dia. Deixemos que o horizonte oriente o nosso dia.
Eu te amo com a mesma certeza de que os pássaros cantam e continuarão a cantar sempre que algum amor precisa de canção.
Afinal quem responde nosso amor, você ou seu coração?


Por que ter apenas sonhos, se podes lutar para ter sua própria realidade?
Por que não caminhas léguas para encontrar a felicidade que é sua?
E não desista, nem te entregas ao tormentos que deveria estar longe e no entanto atua.
Por que se revolta e cala? Se podes dar uma reviravolta e se omita pensando, fala.
E no final de tudo isso, você entra em sua própria realidade pensando que está saindo. Você pensa que está vivendo e no entanto está fingindo.
Você cai e não vê, você chora e não sente.
Você reza e não crê, você sofre e mente ao sorrir pensando que está enganando, mas quem mais se engana é você. Pois teu sorriso falso não esconde os teus olhos tristes, porque quem te gosta entende e nada cobra, tudo faz para te ver contente.
Por que ter ódio no coração? Se o amora é a única razão das estrelas brilharem no infinito do seu perdão.
Hoje tu entras em teu quarto e vês pela fresta da janela um fato consumado. Um pássaro triste, cantando a canção de um amor mutilado. Um céu cinzento, um vento frio, gotas de lágrimas que caem do céu e folhas secas caindo no chão.
Amanhã tu cantarás as mais lindas canções de amor. As lágrimas lavarão o teu céu. E toda sua tristeza se desmanchará a fio, quando tu pegares as lembranças de uma ilusão e queimar junto às folhas secas que cobriam a razão do teu coração.

*
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Página publicada em maio de 2025.


 

 

 
 
 
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